A
aprovação de um estudo sobre a vacina do Ebola pela
Swissmedic no Hospital da Universidade de Lausana é bem-recebida pela
Organização Mundial da Saúde - 29/10/2014
A
aprovação de um estudo com uma vacina experimental contra o Ebola no Hospital
da Universidade de Lausana (CHUV) pela Swissmedic é bem-recebida pela
Organização da Saúde. Este é o último passo no caminho para obter vacinas
contra o Ebola inócuas e eficazes para avaliar e implementar o quanto antes
possível.
A
aprovação significa que a vacina pode se utilizar em aproximadamente 120
indivíduos em Lausana. O estudo, que está recebendo apoio da Organização
Mundial da Saúde, é o último de uma série de estudos que se estão realizando em
Mali, Reino Unido e Estados Unidos.
Alguns
aspectos relativos à vacina. A vacina é
baseada em um adenovírus de chimpanzé geneticamente modificado («ChAd-Ebola
;chimpanzé-adenovírus chAD3 ZEBOV). No estudo será avaliada a tolerabilidade da
vacina e sua capacidade para induzir uma resposta imunológica.
Os resultados do estudo CUHV
- Junto com os resultados de outros centros
participantes- proporcionarão as bases para o planejamento de estudos
subsequentes que incluam vários milhares de participantes e para selecionar as
potências de doses da vacina para os estudos de eficácia.
A vacina, desenvolvida pelo National Institute
of Allergy and Infectious Diseases (NIAID) dos Estados Unidos e pela companhia
farmacêutica GlaxoSmithKline, consta de um vírus que é neutralizado para
torná-lo inócuo e que se utilizou como um portador genético de uma proteína do
Ebola. A solicitação, remetida no fim de setembro de 2014, foi manejada como
uma prioridade, dadas as dimensões da epidemia do Ebola na África Ocidental.
Estudos sobre a vacina
O
estudo é um dos dois realizados na Suíça e que estão coordenados pela
Organização Mundial da Saúde. Uma segunda vacina, rVSV SEBOV, vai ser avaliada
nos hospitais da Universidade de Genebra, ao mesmo tempo que o estudo de
Lausana. Estes são estudos de dose e tolerabilidade que ocorrerão antes dos
estudos de fase II e III que na atualidade estão programados para finais de
2014 e início de 2015, diz Marie Paule Kieny, Diretora Geral Assistente para
Sistemas de Saúde e Inovação da Organização Mundial da Saúde. Se for
demonstrado que é inócua e eficaz, qualquer das duas vacinas poderia ser
utilizada para a
produção a grande escala durante o primeiro trimestre do próximo ano, e seriam produzidas milhões de doses para sua distribuição ampla em países com alto risco. Os estudos em Lausana começarão nesta semana e os primeiros resultados são esperados em dezembro de 2014.
produção a grande escala durante o primeiro trimestre do próximo ano, e seriam produzidas milhões de doses para sua distribuição ampla em países com alto risco. Os estudos em Lausana começarão nesta semana e os primeiros resultados são esperados em dezembro de 2014.
Fonte:
Organização Mundial da Saúde
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