Evento também comemorou os 90 anos da Sociedade de Higiene e Saúde Pública. Panorama também contou com a presença de diversos dirigentes que visam promover a saúde
Foi realizada ontem a abertura da 21ª edição do Congresso Nacional de Saúde, que teve como tema de debate o panorama da saúde no Brasil. O evento, realizado no auditório da Unilasalle, contou com a presença de diversos dirigentes de órgãos que visam à promoção da saúde, entre eles, a Fiocruz e o Instituto Vital Brazil, e o reitor da UFF, Roberto Salles, que representou a universidade durante a cerimônia, celebrada no Dia Nacional da Saúde.
O congresso foi também uma comemoração aos 90 anos da Sociedade de Higiene e Saúde Pública, e destacou a importância da prevenção de doenças e acidentes, além de promover a integração multidisciplinar e multiprofissional na área da saúde.
O presidente da Sociedade Brasileira de Higiene e Saúde Pública, Waldenir Bragança, ressaltou o valor da instituição que representa. Para ele, o órgão dá continuidade à luta iniciada pelo médico Oswaldo Cruz, que combateu ao longo de sua vida doenças como a peste bubônica, a febre amarela e a varíola.
“Oswaldo Cruz é quem nos inspira nesse perseverante esforço pela melhoria nos padrões de saúde para a população brasileira”, disse.
Já Antônio Werneck salientou a necessidade do trabalho cooperativo entre as instituições que se preocupam em realizar ações que visem às melhorias da saúde, e valorizou a importância da realização de debates na construção desse cenário.
“Com a realização de iniciativas conjuntas, alcançamos um nível muito mais alto de melhorias no campo da saúde, e eventos como o de hoje (ontem) servem para reforçar esse nosso compromisso com a população”, pontuou.
Para o reitor, a promoção da saúde vai além da construção e dos atendimentos de hospitais, pois valoriza o aspecto multidisciplinar dos estudos inerentes a essas iniciativas, como na construção dos grupos de prevenção de doenças. Salles também ressaltou que todos os trabalhos no campo da saúde envolvem uma gama de profissionais além dos médicos e considera que as melhorias em infraestrutura são fundamentais.
“Não há como almejar melhorias na sáude sem antes se pensar em infraestrutura. Além disso, é preciso também proporcionar melhores salários aos profissionais”, acrescentou.
Representando o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, Paulo Gadelha declarou que as melhorias na saúde pública têm um peso transformador no Brasil.
“Pensar na nação brasileira passa, primeiramente, em se pensar na questão da saúde pública. Gadelha também disse que é uma responsabilidade do Estado zelar pela saúde, afirmando que em nenhum outro país com mais de 100 milhões de habitantes existe uma preocupação tão grande com o atendimento médico à população como no Brasil, mas que ainda há muitos desafios a serem superados.
“O SUS, criado há 25 anos, trouxe diversos avanços para a saúde no Brasil, mas ainda não estamos satisfeitos”, enfatizou.
No encerramento da mesa, Gadelha e Werneck foram condecorados com o prêmio de Honra ao Mérito Nacional de Saúde Pública, que contemplou também o presidente do Instituto Butantã, Jorge Kalil Filho.
Antes da mesa de apresentações, houve também espaço para a expressão artística no evento. O conjunto Música Antiga da UFF e o Coral Vital se apresentaram.
Fonte: Jornal O Fluminense
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