Um caso de encefalopatia espongiforme ocorrido no Brasil em 2010 segue repercutido nas exportações de carne bovina brasileira. No início de dezembro de 2012, um exame laboratorial conduzido pela OIE conformou a presença da proteína causadora da doença. O caso ocorreu em uma fazenda de Sertanópolis, no Paraná. Este achado levou o Japão, China e África do Sul à embargarem a carne brasileira.
Na opinião de João de Almeida Sampaio Filho, vice-presidente de Relações Exteriores do Grupo Marfrig, as atitudes dos países são "alarmistas e desnecessárias". Sampaio Filho foi um dos 80 empresários brasileiros que foram à Rússia junto com a delegação da presidente Dilma Roussef, que fez uma visita oficial ao país. O brasileiro Grupo Marfrig é uma das maiores empresas mundiais de produção de alimentos à base de carnes bovina, suína, de aves e de peixes.
Segundo ele, a OIE ( Organização Mundial para Saúde Animal) considerou o caso insuficiente para mudar o status brasileiro e nem para suspender nenhuma das operações. O Brasil tem quase 200 milhões de cabeças de gado, não é um caso isolado que vai mudar a avaliação da OIE sobre o país.
A vaca que apresentou a doença no Paraná morreu em dezembro de 2010, com 13 anos, idade já avançada para o animal. Nos primeiros exames, feitos no Brasil, não foi identificada a proteína infectante, mas uma contraprova feita em junho teve resultado positivo. Uma terceira análise feita em um laboratório britânico no início de dezembro confirmou a doença.
FONTE: Artigo de autoria da Médica Veterinária Zilah Cheuiche, retirado da revista A HORA VETERINÁRIA, Edição191; Jan/ Fev 2013; página 10.
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